Bom estado de conservação
Português
RECORD - 2001
Livro seminovo, capa comum, encontra-se em bom estado de conservação, contém grifos, 19x19, 160 páginas
Um schnitt com muita pressão e um underberg. Como qualquer grande bebedor sabe, este é um bom começo, portanto a abertura preferida de Jaguar em suas jornadas de bar em bar. Confesso Que Bebi é uma espécie de roteiro afetivo dos bares da cidade, de casas chiques a simpáticos pés-sujos, mas, sendo Jaguar quem é, pode ser visto também como uma autobiografia: afinal, foi nestes ambientes que o autor passou grande parte de sua vida. Jaguar é um profissional. Tem muita gente que só conhece o du-du de ouvir falar. Jaguar não: é amigo íntimo. Freqüentou lugares como o Cabaré dos Bandidos, em Caxias, o Poleiro dos Galetos, o Bunda de Fora original e vários homônimos, botequins da Central do Brasil, clássicos como a Fiorentina 1, o Paladino, o Bar Luiz, o Adônis, o Bracarense, o Petisco da Vila. Tem quase tanto tempo de casa no Bar Brasil quanto o mais velho dos garçons. Como o bom bebedor não bebe só, Confesso Que Bebi é também uma crônica que tem como personagens boa parte da arte e cultura cariocas.
LITERATURA BRASILEIRA